Sentir tensão com uma cena é uma das melhores experiências que temos com os filmes. Mas tem um caso específico em que sentir suspense não parece fazer muito sentido. Neste vídeo, o canal Entre Planos explora o conceito conhecido como Paradoxo do Suspense. O Paradoxo do Suspense é um conceito importante na narrativa, que se refere à experiência que o público tem ao assistir um filme, ler um livro ou ouvir uma história. Esse paradoxo foi inicialmente proposto pelo crítico de cinema britânico, Roger Ebert, e descreve a maneira como o suspense é criado por meio da expectativa. No entanto, essa expectativa também pode ser perigosa para o criador da narrativa, pois se o público espera por algo que não acontece, a história pode perder o interesse do espectador e deixá-lo frustrado. É importante, portanto, que o criador da narrativa balanceie a antecipação e a entrega da ação para manter o público envolvido e satisfeito. Esse paradoxo pode ser visto em muitos filmes e livros famosos, como em “Psicose” de Alfred Hitchcock, onde a cena do chuveiro é tão memorável porque o público espera por um confronto entre a protagonista e o assassino, mas é surpreendido quando ela é morta. Da mesma forma, em “O Silêncio dos Inocentes“, o suspense é criado pela expectativa de que Clarice Starling vai encontrar o Hannibal Lecter, e quando ela finalmente o faz, o público é recompensado com uma cena emocionante. Em resumo, o paradoxo do suspense é uma técnica importante na narrativa que envolve a criação de expectativas no público para aumentar a tensão e o interesse na história. É uma ferramenta poderosa para criar uma experiência emocionante e memorável, desde que seja usada com cuidado e habilidade pelo criador da narrativa.
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