Após ser demitida da TV por ser considerada “velha demais” para ser atriz, Elisabeth Sparkle (Demi Moore) recorre a um sinistro programa de aprimoramento corporal.
A substância milagrosa promete rejuvenescê-la, mas resulta em uma transformação ainda mais radical. Ela agora precisa dividir seu corpo com Sue (Margaret Qualley), sua versão jovem e melhorada, e, aos poucos, começa a perder completamente o controle da própria vida. Em um pesadelo surreal sobre a busca incessante pela juventude, A Substância revela o preço oculto da perfeição.
Atores e Personagens
Dennis Quaid
Harvey
Demi Moore
Elisabeth Sparkle
Margaret Qualley
Sue
Joseph Balderrama
Craig Silver
Hugo Diego Garcia
Diego
Oscar Lesage
Troy
Olivier Raynal
Alan
Oscar Salem
–
Gore Abrams
Oliver
Alexandra Papoulias Barton
–
Matthew Géczy
Bob Haswell
Tom Morton
–
Tiffany Hofstetter
–
Philip Schurer
Mr. Scream
Vincent Colombe
–
Robin Greer
–
Gregory Defleur
–
Jordan Ford Silver
–
Viviane Bossina
–
Jiselle Henderkott
–
Daniel Knight
–
Brett Gillen
–
Axel Baille
–
Matthew Luret
–
Produtores: Tim Bevan, Coralie Fargeat, Eric Fellner, Alexandra Loewy, Nicolas Royer
Trilha sonora: Raffertie
Direção de fotografia: Benjamin Kracun
Edição: Jerome Eltabet, Coralie Fargeat, Valentin Féron
Direção de elenco: Laure Cochener, Léa Moszkowicz
Design de produção: Stanislas Reydellet
Direção de arte: Stéphane Becimol, Arnaud Denis, Gladys Garot, Amélie Meseguer, Julie Plumelle, Nathalie Vaïsse
Decoração de set: Cécilia Blom, Marion De Villechabrolle, Jacques Oursin
Figurino: Emmanuelle Youchnovski
Produção: Blacksmith Pictures, Universal Pictures, Working Title Films
Distribuição: MUBI, Imagem Filmes
Trailer Legendado
Teaser legendado
Fotos
Curiosidades
Ray Liotta foi escalado para o filme em fevereiro de 2022. Ele morreu em maio daquele ano antes de poder filmar suas cenas. Dennis Quaid o substituiu.
A Substância teve sua estreia Mundial no 77º Festival de Cannes, com grande aclamação, ganhando o Prêmio de Melhor Roteiro.
A Substância: 5 motivos para assistir ao filme nos cinemas
A Substância, longa dirigido por Coralie Fargeat e estrelado por Demi Moore e Margaret Qualley, chega aos cinemas brasileiros em 19 de setembro. Com distribuição da Imagem Filmes em parceria com a MUBI, o filme mescla terror e crítica social, explorando a obsessão doentia da indústria de Hollywood pela juventude e beleza.
A trama segue Elisabeth Sparkle (Demi Moore), uma atriz em decadência que, em busca de juventude eterna, se submete ao uso de uma substância aparentemente milagrosa que promete criar uma nova e melhorada versão de si mesma. É a partir de então que surge Sue (Margaret Qualley), trazendo consigo consequências inimagináveis que se manifestam de forma grotesca, à medida que as personagens embarcam em uma espiral de insanidade e destruição. A seguir, confira 5 motivos para assistir A Substância nos cinemas:
Autoria e protagonismo feminino
Após o sucesso de seu longa “Revenge” (2017), a diretora e roteirista francesa Coralie Fargeat se consolidou como uma diretora visionária nos gêneros de terror e thriller.
Nesta sua nova criação, a cineasta traz sua habilidade única de misturar violência, suspense psicológico e horror corporal aliados a uma estética visual impactante.
As estrelas Demi Moore e Margaret Qualley são as co-protagonistas do filme, sendo duas metades de um todo, e cada qual trazendo à tona aspectos essenciais à narrativa, entregando performances de tirar o fôlego que prometem impactar os espectadores.
Retorno de Demi Moore aos cinemas
O filme marca o retorno triunfal de Demi Moore como protagonista nas telonas, que desde a década de 80 já atuou em grandes produções como “Ghost – Do outro lado da Vida” e “G.I. Jane”, e retorna agora com uma performance explosiva, que de acordo com a Revista Vogue é “Sem dúvida, a melhor performance da carreira de Demi Moore”. Moore já provou ser uma das maiores artistas de sucesso da indústria cinematográfica, inclusive estabelecendo um recorde em 1995 quando se tornou a atriz mais bem paga de Hollywood, uma prova de seu sucesso e apelo de bilheterias. Além disso, A Substância é o primeiro filme de terror da longa carreira da atriz.
Temáticas necessárias e pouco exploradas
O filme explora temas como controle, manipulação e as dinâmicas de poder de gênero, inserindo-se em uma narrativa relevante e pouco explorada no cinema. É um comentário provocativo sobre as influências invisíveis que moldam nossa realidade e atingem, em especial, as mulheres.
Segundo a diretora, o filme é “Sobre como os corpos das mulheres são examinados, fantasiados e criticados em espaços públicos. Sobre o quanto, como mulheres, somos levadas a acreditar que não temos escolha a não ser sermos perfeitas para sermos valorizadas na sociedade”. Na 77ª edição do Festival de Cannes, o longa foi ovacionado por 11 minutos e concedeu ao filme o prêmio de melhor roteiro, além de marcar a primeira participação de Demi Moore no festival.
Atmosfera visual e sonora impressionantes
Além de trazer um enredo complexo e subversivo, o filme também é visualmente excepcional, contando com uma paleta de cores e direção de arte impecáveis, que enfatizam o ambiente opressivo do filme, bem como o aspecto artificial e plástico da indústria de Hollywood.
Além disso, a trilha sonora aliada ao design de som envolvente e bizarro elevam o clima de tensão e potencializam a experiência cinematográfica, criando assim uma atmosfera totalmente imersiva. O filme também traz em seu visual referências a grandes clássicos do cinema como “O Iluminado” (1981), “Videodrome” (1983), 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968) e “Cidade dos Sonhos” (2001).
Mistura de gêneros cinematográficos
O longa é um híbrido de ficção científica, horror e drama psicológico, oferecendo um respiro de criatividade e ousadia às produções contemporâneas. Essa fusão de gêneros proporciona uma experiência imprevisível, fazendo com que o público sinta os nervos à flor da pele.
Embora o filme utilize elementos de horror corporal, ele evita o tradicional enfoque exploratório do corpo feminino dentro deste subgênero. Em vez de manter o status quo e perpetuar a objetificação feminina nos cinemas, o longa critica o culto à juventude de Hollywood, refletindo a misoginia da indústria do entretenimento, especialmente na maneira como corpos femininos são fetichizados e então descartados à medida que envelhecem.