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6 Atrizes que sofreram nas mãos de diretores famosos

O canal Refúgio Cult traz à tona um tema delicado: os abusos enfrentados por atrizes nos bastidores de produções cinematográficas aclamadas. No vídeo em destaque, são revelados seis casos marcantes em que artistas foram submetidas a situações extremas durante as filmagens, muitas vezes sob a justificativa de alcançar performances mais autênticas. Os relatos envolvem nomes consagrados da direção e escancaram os limites ultrapassados em nome da “arte”. Confira


Resumo do Vídeo

No vídeo publicado pelo canal Refúgio Cult, o apresentador Lucas Maia destaca seis atrizes que enfrentaram experiências traumáticas e situações abusivas nos bastidores de filmes dirigidos por cineastas renomados. Com tom crítico e informativo, o conteúdo evidencia como o prestígio de certos diretores encobriu durante anos comportamentos abusivos e práticas cruéis em nome da “arte”.

A lista inclui nomes como Maria Schneider, que revelou ter sido manipulada por Bernardo Bertolucci e Marlon Brando durante as gravações de O Último Tango em Paris (1972), e Björk, que denunciou comportamentos abusivos do diretor Lars von Trier durante as filmagens de Dançando no Escuro (2000).

Shelley Duvall em pânico como Wendy Torrance em O Iluminado (1980), segurando uma faca enquanto Jack Nicholson quebra a porta com um machado.
Shelley Duvall em cena icônica de O Iluminado, filmagem marcada por exaustão psicológica e abusos emocionais impostos pelo diretor Stanley Kubrick. Divulgação: Warner Bros

Outros casos citados envolvem Shelley Duvall, marcada pelo tratamento hostil e humilhante que sofreu nas mãos de Stanley Kubrick em O Iluminado (1980); Isabelle Adjani, que ficou psicologicamente abalada após atuar em Possessão (1981); e Léa Seydoux, que relatou um ambiente opressivo e dominado por exigências excessivas durante as filmagens de Azul é a Cor Mais Quente (2013), dirigido por Abdellatif Kechiche.

O vídeo termina com um alerta sobre como a indústria cinematográfica, especialmente antes da ascensão de movimentos como o #MeToo, romantizou métodos cruéis de direção, muitas vezes às custas da saúde física e emocional das atrizes envolvidas.

Felipe Bastos

Felipe Bastos da Silva é um jornalista e crítico de cinema brasileiro, fundador e editor do site Cinema e Afins. Desde a sua criação em 2007, o site se tornou uma referência na cobertura de cinema, séries, games e cultura pop, com uma abordagem aprofundada e jornalística. Ao longo dos anos, o site ganhou um público fiel e se firmou como uma fonte confiável para quem busca análises detalhadas e imparciais sobre as novidades do cinema e da cultura pop.

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