Sinopse
Em ¨O Último Rodeio”, quando seu neto precisa de ajuda, um ex-campeão de rodeio não hesita em voltar à arena. Aos seus anos, ele se torna o competidor mais experiente da história em uma perigosa competição de montaria em touros. Entre cicatrizes do passado e o medo de uma família que o vê partir novamente, esta jornada se torna mais que uma busca por dinheiro – é uma chance de reconquistar o amor de sua filha e descobrir que o maior prêmio está em casa.
Produtores
- Neal McDonough
- Ruvé McDonough
- Jon Avnet
- Yale Badik
- Craig Cheek
- Tom Costantino
- David E. Fischer
- Jeff Jani
- Kip Konwiser
- Darren Moorman
- Jina Panebianco
- David Polemeni
- Scott Pomeroy
- Stephen Preston
- Brandon Purdie
- Don C. Purdy
- A. Michael Roman
- R. Wesley Sierk
- John D. Straley
- Kevin J. Tighe
- Tal Vigderson
- Jon Walter
- Tyler Zacharia
Trilha sonora
- Jeff Russo
Direção de fotografia
- Denis Lenoir
Edição
- Tom Costantino
Direção de elenco
- Chris Freihofer
Designer de Produção
- Chris Rose
Direção de arte
- Jake Herron
- Morgan McClellan
Figurino
- Jason Parks
Produção
- Angel
- Brooklyn Films
- The McDonough Company
- Red Sky Studios
- Professional Bull Riders
- 2521 Entertainment
Trailer legendado

Trailer dublado

- Por conta de suas convicções religiosas, Neal McDonough sempre se recusou a interpretar papéis românticos e a beijar qualquer pessoa que não fosse sua esposa, Ruvé McDonough. Em O Último Rodeio, a atriz aparece em flashbacks interpretando a esposa do personagem vivido por Neal — tornando esta a primeira cena de beijo do ator, protagonizada justamente ao lado de sua própria mulher.
- Primeiro filme a ser produzido e distribuído pela Angel Studios, marcando um passo inédito para a empresa, que até então atuava apenas na distribuição de produções independentes.
- Neal McDonough realizou pessoalmente suas próprias cenas de montaria em touros. Durante as filmagens, o ator foi arremessado do animal e caiu sobre o ombro, sofrendo uma luxação. Em vez de informar a equipe, McDonough se retirou discretamente para o banheiro, reposicionou o ombro por conta própria e retornou imediatamente ao trabalho. A tomada em que ele cai sobre o ombro acabou sendo mantida na versão final do filme.
- A ideia para o filme surgiu quando Neal McDonough voltava para casa após um dia de trabalho e começou a refletir sobre como seria sua vida se perdesse a esposa, Ruvé McDonough. Comovido pelo pensamento, ele encostou o carro para assimilar a emoção do momento — e foi então que teve o estalo para um novo projeto cinematográfico, que descreveu como “um Rocky em cima de um touro”. A partir dessa inspiração, McDonough começou a escrever o roteiro que daria origem ao filme.
- Neal McDonough declarou que este é o filme do qual mais se orgulha em toda a sua carreira, destacando o projeto como uma realização profundamente pessoal e significativa em sua trajetória artística.
- Neal McDonough e Mykelti Williamson já haviam contracenado anteriormente na terceira temporada da série Justified, marcando este filme como uma nova colaboração entre os dois atores.
Crítica: O Último Rodeio
Drama familiar tropeça nos próprios clichês

Em O Último Rodeio (The Last Rodeo), Neal McDonough atua como roteirista, produtor e protagonista — em uma tentativa de construir um drama emocional sobre redenção, fé e superação. No entanto, o resultado é um filme que tropeça em seus próprios clichês e desperdiça boas oportunidades narrativas.
O roteiro, escrito pelo próprio McDonough em parceria com o diretor Jon Avnet e Derek Presley, é o maior ponto fraco da produção. Desde os primeiros minutos, a trama segue uma cartilha previsível, sem surpresas ou nuances que despertem real envolvimento. A jornada do protagonista, um ex-montador de rodeio tentando se reconectar com a família após um diagnóstico médico devastador, soa genérica, como se tivesse sido copiada de um roteiro padrão de dramas inspiracionais dignos da Sessão da Tarde.

Os personagens, infelizmente, sofrem do mesmo mal. São figuras planas, com pouca evolução ao longo da trama. Falta densidade emocional e desenvolvimento suficiente para que o público se conecte de verdade com suas dores e esperanças.
Outro problema notável é a falta de coragem para abordar de forma crítica o sistema de saúde dos Estados Unidos — um tema que o enredo apenas toca de leve, mas que poderia ter dado ao filme uma camada social relevante. Em vez disso, O Último Rodeio se refugia em mensagens de fé e perseverança, evitando qualquer comentário mais incisivo sobre as desigualdades e injustiças do sistema.

Ainda assim, há aspectos positivos. McDonough entrega uma atuação convincente, e a química entre o elenco traz alguma humanidade às cenas mais íntimas. As sequências de rodeio, embora curtas e desprovidas de real emoção, são bem filmadas e tecnicamente competentes, demonstrando cuidado na composição visual e na captação dos movimentos. A fotografia, por sua vez, aproveita com sensibilidade as paisagens áridas e o ambiente rural, conferindo ao longa uma estética agradável.
No fim, O Último Rodeio é um drama bem-intencionado, mas excessivamente previsível. Falta-lhe coragem para fugir do lugar-comum e mergulhar em temas mais complexos. O resultado é um filme que tenta tocar o coração, mas termina soando como uma reprise de histórias que o público já viu — e sentiu — muitas vezes antes.
Título original: The Last Rodeo
Nacionalidade: Estados Unidos da América
Gênero: Drama
Ano de produção: 2025
Data de estreia: 16 de outubro de 2025 (Cinema – Brasil)
Direção: Jon Avnet
Roteiro: Jon Avnet, Neal McDonough, Derek Presley
Duração: 1 h 56 min
Classificação; 12
Distribuição: Paris Filmes
⭐6,3 IMDb






















