Hope – O filme que revoltou o mundo
Crime real que chocou o país serviu de base para o filme Hope (2013)

“Hope” é um filme sul-coreano de 2013 inspirado em um caso real que revoltou o mundo. Após o lançamento da produção, as leis na Coreia do Sul referentes ao crime foram revisadas e passaram por mudanças. Saiba mais sobre o filme, neste vídeo do canal Refúgio Cult;
Trailer de Hope

Sinopse
Com 8 anos, So-won (Lee Re) está à caminhando em uma manhã chuvosa rumo a sua escola, que não distante da sua casa. A menina acaba sofrendo um estupro horrível e indo parar no hospital. Além dos danos físicos, So-won é afetada emocionalmente para sempre. Ela precisará da sua família e daqueles ao seu redor para conseguir superar os obstáculos que surgirão devido ao atentado.
Elenco
Re Lee (“Invasão Zumbi 2: Península”), Sol Kyung-gu (“Memórias de um Assassino”), Uhm Ji-won (“A Maldição: Despertar dos Mortos”), Kim Hae-sook (!Under the Queen’s Umbrella”).
Sobre o caso real
Em 2008, a Coreia do Sul foi abalada por um caso de violência brutal contra uma criança, que gerou comoção nacional, mudanças na legislação e inspirou o filme Hope (소원, 2013). O caso envolveu uma menina de apenas 8 anos, identificada como Na-young, vítima de um ataque sexual violento em uma manhã chuvosa, a caminho da escola.
O crime
Na manhã de 11 de dezembro de 2008, Na-young foi sequestrada por um homem embriagado chamado Cho Doo-soon, de 57 anos na época. Ele levou a menina para um banheiro público, onde cometeu um estupro brutal. O ataque causou ferimentos internos graves e permanentes na vítima, exigindo múltiplas cirurgias e deixando sequelas físicas e psicológicas.
O caso chocou o país pela extrema violência do ato e pela pouca idade da vítima. Além disso, a comoção aumentou quando a sentença judicial foi divulgada: Cho foi condenado a apenas 12 anos de prisão, o que gerou protestos e uma onda de indignação nacional.
A libertação de Cho Doo-soon

Cho Doo-soon foi libertado em dezembro de 2020 após cumprir sua pena, o que reacendeu o medo e a revolta da população. Mais de meio milhão de pessoas assinaram petições pedindo que ele fosse monitorado rigorosamente ou exilado. O governo reforçou medidas de vigilância e impôs limites à sua liberdade após a soltura, como monitoramento por tornozeleira eletrônica e restrição de deslocamentos.