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As 10 relações mais marcantes do cinema entre mães e filhos

Costumamos dizer que mãe é uma só, mas no cinema, elas são muitas. A figura materna rende papéis memoráveis para atrizes de todas as idades, sejam dominadoras, sofridas, protetoras ou até mesmo malignas. Pensando nisso, selecionamos as 10 relações mais marcantes do cinema que exploram essa complexa dinâmica.



10. Mamãe é de Morte (1994)

Direção: John Waters

 

Mamãe é de Morte (1994)O longa dirigido por John Waters oferece um retrato intrigante da figura materna idealizada: adorável, carinhosa e aparentemente perfeita.

Ao lado de seu marido, o dentista Eugene (interpretado por Sam Waterston), e de seus filhos Misty (Ricki Lake) e Chip (Matthew Lillard), a protagonista compõe o quadro de uma típica família de classe média, cuja tranquilidade é abalada quando uma vizinha começa a receber telefonemas obscenos.

No entanto, o que ninguém suspeita é que a “doce e querida” mãe tem métodos pouco convencionais para lidar com os problemas familiares, eliminando friamente qualquer um que se atreva a cruzar seu caminho.

9. O Filho da Noiva (2001)

Direção: Juan José Campanella

 

O Filho da Noiva (2001)Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2002, este longa argentino retrata a história de Rafael Belvedere (interpretado por Ricardo Darín), proprietário de um restaurante que herdou de seu pai.

O filme explora a complexa relação de Rafael com sua mãe (Norma Aleandro), que enfrenta os desafios do mal de Alzheimer.

8. Imitação da Vida (1959)

Direção: Douglas Sirk

Imitação da Vida (1959)

Baseada no livro de Fannie Hurst, uma das mais icônicas histórias sobre mães e filhos foi adaptada duas vezes para o cinema, em 1934 e 1959.

A trama estabelece um paralelo entre os desafios enfrentados por uma mulher branca bem-sucedida e sua empregada negra, cuja filha, em um gesto de rejeição, decide se passar por branca.

Embora carregada de melodrama, a versão mais recente, estrelada por Lana Turner e dirigida pelo renomado Douglas Sirk, é considerada um clássico atemporal do cinema.

7. Segredos e Mentiras (1996)

Direção: Mike Leigh

Segredos e Mentiras (1996)

Após a morte de sua mãe adotiva, a jovem negra Hortense (Marianne Jean-Baptiste) decide buscar sua mãe biológica. Ela encontra Cynthia (Brenda Blethyn), uma mulher branca, solitária e amável, que enfrenta diversos problemas pessoais e familiares.

Apesar das diferenças e de terem pouco em comum, as duas tentam construir um entendimento. O filme foi aclamado em Cannes, recebendo a Palma de Ouro e o prêmio de Melhor Atriz para Brenda Blethyn, em 1996.

6. Mamãezinha Querida (1981)

Direção: Frank Perry

Mamãezinha Querida (1981)

Se você é fã de biografias não autorizadas, “Mamãezinha Querida” é uma verdadeira obra-prima do gênero. Com uma narrativa que mistura sensibilidade e drama, o filme prende a atenção do espectador desde o primeiro minuto.

Faye Dunaway entrega uma performance impressionante ao dar vida à icônica atriz Joan Crawford. Baseado no best-seller escrito por Christina Crawford, filha adotiva de Joan, o longa revela o lado sombrio da estrela de Hollywood, expondo sua personalidade violenta e o alcoolismo que marcaram sua vida familiar.

A produção consegue transportar o espectador para o centro de um perturbador e intenso drama doméstico.

5. Minha Mãe é uma Sereia (1990)

Direção: Richard Benjamin

Minha Mãe é uma Sereia (1990)

Ambientado nos anos 60, uma espirituosa mãe solteira (interpretada por Cher) cuida afetuosamente de suas duas filhas, mas sua atitude desinibida e descompromissada gera conflitos na vida familiar.

Sua filha adolescente (Winona Ryder), em particular, enfrenta dilemas internos, pois, apesar de sua criação judaica, sonha em se tornar freira. A história explora de forma cativante os contrastes entre o estilo de vida livre da mãe e os anseios espirituais e conservadores da filha, criando um retrato divertido e tocante das complexidades de uma relação familiar em uma época de grandes mudanças sociais.

4- Mãe é Mãe (1996)

Direção: Albert Brooks

Mãe é Mãe (1996)

Depois de dois casamentos fracassados, o escritor de ficção científica John Henderson (interpretado por Brooks) decide reaproximar-se de sua mãe.

No entanto, suas intenções não são exatamente nobres: John acredita que, ao receber uma generosa herança, poderá finalmente alcançar o sucesso em seus relacionamentos.

Determinado a conquistar essa aproximação, ele se muda para a casa de sua mãe (Reynolds), desencadeando uma série de eventos que revelam as complexidades de suas interações familiares e os verdadeiros motivos por trás de sua busca por afeto e apoio.

3. Mães em Luta (1996)

Direção: Terry George

Mães em Luta (1996)

Durante uma greve de fome feita por membros do IRA (Exército Republicano Irlandês) na cadeia, responsável pela primeira grande crise do governo Thatcher, duas mães de ativistas sofrem com a situação dos filhos.

A sra. Quigley (Helen Mirren) é a pacata professora, avessa a ativismos e violência, que nada sabe da militância de seu filho. Já a sra. Higgins (Fionnula Flanagan) odeia ingleses, não tem medo de encarar as tropas da rainha e apoia incondicionalmente a ação do filho no IRA.

2. O Quarto do Pânico (2002)

Direção: David Fincher

O Quarto do Pânico (2002)

Jodie Foster interpreta uma mulher recém-separada que se vê em uma situação aterrorizante quando três homens estranhos invadem sua casa. Em meio ao caos, ela e sua filha Sarah (Kristen Stewart) se refugiam em um quarto secreto, projetado para emergências.

Sob a direção de David Fincher, este suspense de tirar o fôlego revela até onde uma mãe super protetora está disposta a ir para proteger sua filha, explorando temas de medo, coragem e a instintiva força do amor materno em situações extremas.

1. A Troca (2008)

Direção: Clint Eastwood

A Troca (2008)

No filme, Clint Eastwood conta história de Christine Collins (Angelina Jolie), uma mulher solteira que tem seu filho de nove anos sequestrado, mas logo ele é devolvido à família.

O problema é que ela suspeita que a criança não seja a dela, o que a leva a enfrentar a corrupção no departamento de polícia de Los Angeles. Acusada de insanidade, a mulher é jogada no hospício (e, quando descobre uma conspiração que envolve policial e políticos na morte do menino, parte para uma cruzada dramática para descobrir o verdadeiro matador). Indicada pelo Oscar, Angelina Jolie mostra uma força incomum ao lutar pelo seu filho.

Felipe Bastos

Felipe Bastos da Silva é um jornalista e crítico de cinema brasileiro, fundador e editor do site Cinema & Afins. Desde a sua criação em 2007, o site se tornou uma referência na cobertura de cinema, séries, games e cultura pop, com uma abordagem aprofundada e jornalística. Ao longo dos anos, o site ganhou um público fiel e se firmou como uma fonte confiável para quem busca análises detalhadas e imparciais sobre as novidades do cinema e da cultura pop.

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